29/08/2009

O Licor!

Sento-me e em angústia datilografando o antecessor ao medo, desnecessario!
vês como estou, adiando a dor, permaneço sentindo dor..
toda euforia me tira o ar, felicidade desesperadora.
sem capacidade de compreensão, gritos, tudo possivel pra chamar lhe atenção..
como chamar lhe atenção? de fato não tenho essa preocupação, sei bem dos torneios que disputas em solitária depreciação.
estou aprendendo.. cada dia, novos passos, rumos novos.. aprendizados!
despreparada?
SIM,
no entanto as crendices que vagam minh'alma são conspirações burocráticas demais para serem solucionadas, por nada.
permaneço congelada, e quem ja leu, bem lembra " sentada na escada"
á quem não compreende, a escada é minha evolução.. sentada na escada, parada no degrau do meio, inda pouco cansada e com preguiça pra subir a escada, sentada, esperando a hora adequada..
cuidado!
não se sabe quanto tempo mais continuarei sentada, e é provável que quando me levantar, subirei correndo pela escada, e num passo apenas, QUERO me encontrar no altíssimo degrau, munida de sabedoria, força, e sem cansaço pra me manter ali por mais tempo parada!
ou seja, nesse pequeno segundo terei alcançado o passo primoris do nível evolucionista que á todos aguarda largada!

( Não cais nas emboscadas! )

Lembranças da amnésia.

Calculando números que não conheço, escrevi textos com as letras que não sei existir!
Onde estariam minhas memórias, senão em meu esquecimento anestesiado?
ruidos não me fazem lembrar, cheiros, lugares e palavras não fazem me recordar.. nada do hoje, nem do ontem, quanto ao amanhã, sei bem que não virá!
o motor quebrado, o quebra cabeça desmontado, o jornal picotado, as fotos rasgadas, o espelho em pedaços, nada me lembra, tudo não faz lembrar..
como remontar minha história antes do trauma que fez de mim indigente na minha própria vida?
nem me importo, esquecer é o melhor, alívia, aniquila medos, exclue lágrimas, acaba com a saudade, e com as dores das decepções.
é pacificador olhar pra dentro de sí, numa minuciosa reflexão e ver vazio, e nada mais.
acalma, anima não lembrar.
matando a depressão que meus sorrisos tentam esconder, assassinando o silêncio da minha alma, que os gritos fingem conter!

léguas de lugar algum, sozinha em meio a multidão que é meu barato sentimentalismo, minha autópsia, minha despedida longícua, meu inacesso á glória.

Não busquem em meus olhos um brilho de memória, não tentem encontrar nas minhas células o tipo sanguíneo que me fez morta.. pois, onde o reflexo se inverte, onde num livro não se escreve, onde em musica nota musical não procede
a aspiração de vida vegeta como a Vitória régia!
( como num casulo, por ora, apenas lagarta se "carcera")

02/08/2009

A aspiração do póstumo em vida!

Veem um reflexo raso que subespera seus sonhos e realização
mas, é muito notável seu fracasso, em seu olhar há nostalgia
dores, interrompo minhas ilusões
Flores murchas demonstram decepção

Porque mesmo que eu regue com água da fonte
não vejo vida, nem demonstração?

rastejando nas minhas asfixias
somo as dores a depressão

secaste o rio da vida
erva daninha, restos e vão!

saio pelas esquinas, entro em ruinas.. sangue, prisão
(...)

Meu olhos hoje invadem, peste, massacre. ..chamo reação(!!!)

reago, sinto saudade.. peço verdade em oração.
cansaço.. perda.. partida.. descompassada.. sedenta por ação
mas, não luto em vida, minha esperança é o fim .. seria a partida
Quero a morte.
Não me contento com este alçapão!

Por fim.. Foda-se a ausencia do rítimo da minha regressão!