29/03/2009

E agora?

Depois de tantos passos
depois de muitas lágrimas
de musicas tocadas
de estrelas notadas
traçei os mesmos planos,fugi pro esconderijo
senti os arrepios,sofri as mesmas dores
mas tudo é diferente,e sou indiferente
a isso e aquilo
ao silencio e ao grito
a paz e a violencia
ao canto desafinado
ao abraço negado
ao beijo encenado
aos planos não concluidos
ao batom que foi borrado
aos elogios negados
ao meu pobre sentido,minha inspiração
caida nesse abismo chamado indagação
eu temo o futuro,mas corro riscos extremo
mesmo temendo tudo,eu vivo e me atento
teu olhar compenetrado que reflete no espelho
o medo estampado
o meu acesso opulento ao que sabemos ser tão pobre
esse meu medo, um brinde ao boicote
acendi as luzes que viviam trevas
decidi vencer e opus todas as outrora crateras

reconheçe em meu olhar um monstro invisivel
que se esconde na singeleza dum ingenuo ser nocivo?

na autópsia de um sonho,revelei decepção
no pesadelo interpretado expressei a compaixão,
pois,caida entre o vão destas mãos tão peçonhentas
abri as gavetas do perdão
aguardo minha reompensa

se minha voz se silencia,e não consegue entender
não insista que se diga ,não consigo responder
pois não quero deixar lagrimas escorrerem tua presença
entao prefiro me calar..espero que me entenda!

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