31/07/2010
malabarismo de braço amputado
entre o outro.
Seguiam pelo caminho desconhecido, seres contaminados, sonhos corrompidos, pervertidos, vilipendiados;
Eram marginais despreparados, não aprovados nem sequer seus crimes cometidos.
perdiam tempo, perdiam passos, sangue, suor, e excesso de patrocinio.
beberam da água sagrada, comeram da carne benta.
acordaram de repente numa outra estrada, alavancados em algemas.
ouvis, sinto fome, carne, pão e mel.
sinto fome.. meu alimento há de cair de céu.
poético?
nem por mil réus.
meus erros em demasia, ja fugiram de controle, e não resta a mim solução cabível que não parta de assassinato primeira pessoa do plural.
sou milhares em uma.. sempre plural.
abdicarei obstante, abominavel personalidade inconstante.
tempestade e deserto tudo no mesmo instante.
.. rasgos em seda, taças de plástico, lustres opacos, vidrilho remendado, meu estado desaprovado foi de encontro ao antecessor apatico.
nunca entenderás meus insanos rascunhos.
sois um cântigo em entulhos..
e por fim. esqueçam tudo que escrevi.
apenas mais entretantos que costumo ser!
lágrimas do palhaço em transição
vitimas a dedo: persuasão.
mesa servida, vinho e audácia.
contratos subliminares,
marionetes á mostra.
calculei os arroios, amputei os valores,
auscutei em escombros a possibilidade em viver,
quisera otimismo, sorrisos incontroláveis.
quisera acrescida de odores notáveis.
representei meu papel : bobo de corte fiel.
quanto ao rei, me aguarde, faremos a troca do chapéu.
leia, ligue, veja, ouça NÃO PENSE!
queira, compre, venda, consome.
letras maquiadas, letrados analfabetos.
eis uma piada?
não creio num centésimo.
acordem mestres!
acordem doutores!
acordem bacharéis!
acordem professores!
O café esta servido, flor vermelha no vaso.. minha sádica cacofonia foi o anseio de encargo.
tremem mãos, caem canetas.. foge minha inspiração, este vírus em minha veia, tirou me toda visão.
NÃO!