Noite passada acordei molhada, sonhei que o pau duro e grosso da mentira se metia na minha boceta como uma faca
Eu gozei pra caralho, gozei, gemi e ao invés de porra, jorrou sangue
Era salgado e ácido, era escuro e sujo, era pesado
Eu rastejava pelos lençóis da cama, suada, ferida, assada.
Tudo ardia e sangrava, meu sorriso cínico era só escara
Não cuspia naquela pica, só vomitava
Fingia sentir prazer, fingia que gozava
Aquele sonho muito representava
o pus que escorria da minha boceta me completava
E a boca da mentira me chupava
Da sua língua saiam larvas
Seu sorriso me assustava
sua voz me torturava
Acordei excitada
entre o gozo e a risada eu soluçava
chorava
gritava
desesperava
E o sangue do meu lençol não era farsa
Nele eu via todo amor que eu tanto zelava
A mentira tudo guiava e até confortava.
O que arromba a minha boceta, o que corta minha carne, o que me desperta amor
São as mesmas coisas: vida e morte mal aproveitadas.
28/04/2016
Cansou
Depois daquela manhã que o sol ardia lá fora e o inverno congelava aqui dentro
Depois daquela hora que a boca dizia te amo e o coração pedia silêncio
Prioridades
Opções
Ao pedir atenção recebeu rejeição
Gratidão? Não
E essa vontade de fugir? Sim
E o espaço outrora preenchido, hoje vaga para caber o que é ruim.
Fim.
Nada
Ninguém
Nunca
O frio, o cinza do dia abriram o espaço feio da minha alma para que eu escrevesse um texto triste.
E nas tardes solitárias, nenhuma companhia acompanha.
Medo!
Alguém vai me abraçar até a dor passar?
Alguém vai dar conselhos bonitos para eu conseguir superar?
Quem vai oferecer amizade sem pedir nada em troca?
Quem vai preferir minha presença ao invés de me preterir da mais cruel forma?
Ninguém!
Depois daquela hora que a boca dizia te amo e o coração pedia silêncio
Prioridades
Opções
Ao pedir atenção recebeu rejeição
Gratidão? Não
E essa vontade de fugir? Sim
E o espaço outrora preenchido, hoje vaga para caber o que é ruim.
Fim.
Nada
Ninguém
Nunca
O frio, o cinza do dia abriram o espaço feio da minha alma para que eu escrevesse um texto triste.
E nas tardes solitárias, nenhuma companhia acompanha.
Medo!
Alguém vai me abraçar até a dor passar?
Alguém vai dar conselhos bonitos para eu conseguir superar?
Quem vai oferecer amizade sem pedir nada em troca?
Quem vai preferir minha presença ao invés de me preterir da mais cruel forma?
Ninguém!
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