10/05/2011

veias sudoriparas'

Permaneço intacta em meus corredores particulares; inerte?
ás vezes sim, porém aos palhaços maquilando lágrimas restou a amidalite subordinada de Schindler, vesti os trapos de Bukowski, autorretratei tal qual Frida, e patrocinei a pneumônica crise de Augusto dos Anjos.

Renasci em meus erros, rastejei meus triunfos e jorrei o sangue que me foi caro.
Sua esquizofrenia me causa ânsias, perdi as volúpias admiradas de teu contexto revolucionário.

HIPÓCRITA!
Segure seu microfone emblemático, escreve suas letras asfixiosas, e torça para que o boomerang de seus caprichos não decapitem teu cérebro jaz abortado, eu nasci no carnaval passado, segurava a máscara de arlequim, e chorei a morte de Orfeu..

As mechas de Sansão ao chão, refletiram quão delicada é a força do leão, efêmera eu diria.
Daniel e eu dividimos essa cova, e agora, a tinta da bic esferográgica borrou meus últimos rabiscos.. escrever?
Tudo permanece no cerebelo psicodélico que em mim se aloja.
Eu sou o barro!

Nenhum comentário: