12/04/2009

sãnscrito..

vastas incertezas rasgam o meu ego
essa sutileza, fere meus reflexos
dádivas ou não
são uma visão
trocam as silabais pelas numeração
fui capturada, trincheira não obtida
fui anestesiada, certeza me amputa
rezo ao vão, em misericordia
bato continencia, clamo em frente a porta
fui abduzida, eles me levaram
vida transvertida, em vermelho no calendário
se me entendessem, iriam entender
se não me prendessem, eles se libertavam

mero capricho, incompreensao
sonho consumido, drogarias da ilusão
sonhos embalados..vestes coloridas
olhar compenetrado, miséria assistida
vitrines, ruas, esgoto
cama ,travesseiro
gosto amargo, roxo no rosto
novo corte de cabelo
em meio as passarelas, leucemia rotineira
castelos de pedra, verdade de areia

vocês vestiram a fantasia, aplaudiram no final
seus ensaios moralistas, foram facistas (crucial)
anti cristos evangelicos, católicos, budistas
espiritas, hindus, ateus e umbandistas

proclamaram a republica, encontraram independencia
censuraram liberdade, e privaram a ciencia

com suas cifras da fé, construiram templos, igrejas
derrubaram os ideais dos marxistas, dos taoistas
os zapatistas, os anarquistas, os libertarios, os altruistas

e agora, vossa riqueza, vossa santa realeza..eis muito tarde caros amigos
a consequencia são nossa ceia

cadaveres, sangue, telas, prostituição
banalizaram o sentimento, sacrificaram a emoção
fecham as portas, roubam as chaves

resta a astucia
resta a história

somos os vermes restantes na terra, destruindo o que sobrou da nossa incapaz da nossa mediocridade, somos vitimas do nosso ausente pudor!


Somos algemas no pulso do sábio.

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