10/09/2008

Revolução da minha ilusão.

Ontem desaprovada pelo imprevisto chamado sinceridade
fiquei impressionada,fui julgada ..barbaridade
lixos pelas ruas,torneiras abertas desperdicio
votos anulados,votem nos nossos inimigos
televisão massiva,controlando nossa visão
audição ferida,conteudo alienação
palavras interrompendo minha voraz sede em justiça
distraem nossos passos,planejam nossa morte assistida
discursos comoventes,beijos em fronte,canções bonitas
bandeira no Horizonte,sorriso meigo,aceno instiga
Puta que o pariu,estou sozinha nesse refluxo
sou antítese no velório,sou a morte no desconforto
fui convidada pro camarote,canapés ..caixas acústicas
mas vi migalhas,vi repertório que agridem a nossa Paz
não deixe-me infectar,conspirei pela oposição
decidi me algemar,distrair a regressão
me doparam,me feriram,ameaçaram exilar
cantarolaram artificios,me rogaram revogado
fragil,perdida,iludida,fui cuspida no alçapão
no calabouço,vi a saída,vi-me livre da contenção
fui erguida pelas batidas,pelo pandeiro original
pelos mofos jas escritos,fui alimentada por Irreal
reascendi a tal da chama,e apaguei com extintor
fui caminhando nas entranhas das veias do meu coração
lá encontrei enferrujado,meu setor emocional
vi feridas,vi descompasso desritimado proposital
vi logo ao lado,liquido grosso,quisas venoso,paradoxal

me enfrentei comigo mesma,perdi a guerra que eu vençi
me esfaqueei,depois dos tiros,que o escudo pôde impedir
agonizando no desencanto,me encantei morte padrão
e nos pedaços,colei meus sonhos,que eu quebrei: Libertação!!!

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