28/12/2010

Daqui pra frente..

O que ainda há de vir?
introduzimos em nossa mente uma porção de perspectivas, expectativas, sonhos, alucinógenos; e me pergunto: até que ponto isso é real?
Eu sinto que a cotação da minha bolsa de valores esta lá embaixo, poucos reconhecem minhas capacidades, e por vezes, eu mesma não vejo qualidades em mim.
as veias pulsam um sangue coagulado, que corre com extrema dificuldade arterial, os patrocínios propagados anteriormente foram submetidos à fracasso, consoantes calabouços presumem em meu psicológico a leucemia amputada, e o vírus HIV se revoga nas sedes do meu eu absolutista.
Entenderam?
nem sequer o tentaram.. e a cada dia mais convenço me de minha insanidade relapsa.
alcoolismo interpretativo, abstinência massiva.

e ao acionar a tecla SAP, a pertinência afoga meu oxigênio em banho-maria.
Lutas sem vencedor, sem perdedor.. ja o disse, somos peça do mesmo jogo, vitimas idênticas da mesma infecção, chips escolhidos a dedo, implante na multidão.
O que há de me esperar?
percorrer os corredores dos meus conflitos internos, das minhas guerras individuais, dos homicídios que cometo a mim mesma, dos amigos imaginários, da hemorragia interna sem efeito colateral.
Fazei me esquecida, permita me a amnésia proposital.. as escadas cobertas de jornal..o céu coberto por concreto e cal.. saudosismo, necrópsia, eis a súplica final.

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