28/12/2010

Fato 1: congestionamento

Ontem despertei do sonho mais figurativo que ja tive..
mantive me deitada, psicografando meus anseios, existindo forçadamente.
Rastejei horas pelo dia-a-dia de sempre, e obtive uma imagem visualizada no espelho convencional.
Observei os traços, o olhar que refletia lá a fundo um ar vago de pedido, pedia por socorro: não obtive.
e vaguei dentro do meu ser sem visitas alheias, há tempos não os recebo..
essas vestes flagelam meu espirito e autuam meu verbo pensar.
e sinceramente, não vejo mais sentido nos livros, quem os escreveu?
outros seres inconformados, desregulados, pressionados.. outros, como você e como eu.

vejo sentido nas estrelas, nos gemidos, no suor.
vejo o sentido nessa selva estimulante que faz delirar o pensamento.

Liberdade? se existir sobrevoe meu retorno, proclame independência, não permita a falência múltipla dos meus sinais vitais.


Não me arrependo de nada, foi bom, sempre foi.. e esse gosto do teu corpo permanece acariciando minha alma com sabor de eucalipto.

permita que sua vida seja de verdade, não permita a intromissão desses djins na sua relva da tal saudade.
somos paralelepípedos, em busca do caminho que nos conduza ao que esperamos de mais vivente nessa teorética cidade, dispa me de sanidade, apoie meu abraço no teu suplico, perca a certeza..
o que realmente há de certo, é o duvidoso alcance da felicidade.

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