15/11/2008

Minha escultura desmoronada.

Nas pirâmides dos dislumbros construi artes remotas
nas muralhas dos rascunhos obtive a incógnita
corroeram meus anseios,rasgando as folhas dos meus pensamentos
explodiram meus desejos,me negaram sapiência
e ocorri nos meus rastros de dores recortadas
conclui doces espasmos..sucumbi em serenatas
vitrolas,doces cantos,cânticos fúnebres,indigestão
nos corredores,passos de crianças
nas escadas submissão
gritos desviam atenciosa
me opuseram a opressão
me roubaram a ritmica promessa
de compor com emoção

mas nos pedaços de mofo exaustivo nas ditaduras de opinião
trouxemos rosas entre murmurios junto do monstro nomeativo à multidão.

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