05/11/2008

Se eu pudesse

"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante"
Raul era sábio,e eu também prefiro ser a tal da metamorfose..porque ignorancia é crime inafiançavel,e as vezes o orgulho constrói algumas muralhas onde poderiam haver pontes,tenho perdoado grandes inimigos,entre eles estão o rancor e a intolerançia
eles haviam me feito muito mal,decidi perdoa-los,se não como o Jóta postou ,os monstros e as formiguinhas podem esmagar meu ego por mero capricho,e dai então,toda cultura,ideologia..e vaidade se corromperão como açucar em copo de água,prepotência?
Jamais,é medo mesmo..sei que faz tempo que não brotam da minha cuca louca pensamentos ritimados,me perdoa Augusto dos anjos,mas estou desabafando sua magreza do ritimo ensurdeçedor..
vou pedir uns conselhos pro Alberto e pro Alvaro Campos..porque o Lord Byron ja me inspirou muito mal do século..Hei mas isso não quer dizer que eu vá dislumbrar no mundo cor de rosa parnasiano,isso talvez seja o meu pré modernismo
Tudo isso porque minha vida é poesia
"Foi poeta,sonhou e amou na vida"
soaria contraditório demais não?
..no fim das contas minhas poesias são devaneio,se minhas inspirações sangram palavras que confessam quão:
" O poeta é um fingidor,Finge tão completamente,que chega a fingir ser dor,a dor que deverás sente
e os que lêem o que escreve,na dor lida sentem bem,não pelas duas que ele teve,mas pelas que eles não tem.."
as calhas da roda? sem razão,sem coração!

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